No seu mais recente B2C E-commerce Report, a associação aponta para a existência de cerca de 296 milhões de ciberconsumidores no Velho a Europa, que gastaram uma média de 1.540 euros cada um em compras online, ao longo de 2015.
O Reino Unido, a França e a Alemanha são os países que mais contribuem para o saldo positivo, representando juntos mais de 60% das receitas totais. O Reino Unido lidera como mercado B2C de maior dimensão (157,1 mil milhões de euros) e em gasto médio por compra (3.625 euros). Contudo, a Alemanha tem mais “cibercompradores” – 51,6 milhões versus 43,4 milhões. A Ucrânia, a Turquia e a Bélgica são os mercados que cresceram mais – respetivamente 35%, 34,9% e 34,2%.
O relatório destaca que o impacto do comércio eletrónico B2C na economia europeia tem vindo a aumentar e o crescimento deverá continuar nos próximos anos. Já em 2016 está previsto que as vendas ultrapassem os 510 mil milhões de euros. Em 2017 o valor passa para os 598 mil milhões e sobe para os 660 mil milhões em 2018.
Às estimativas otimistas junta-se “todo o espaço que ainda há para crescer”, com a Ecommerce Europe a assinalar que apenas 43% da população europeia faz compras através da Internet, e só em 16% dos casos essas compras são “transfronteiriças”.
Acrescente-se o facto de apenas 16% das PMEs venderem online e menos de metade dessas venderem noutros países que não o seu (7,5%). “O pleno potencial do comércio eletrónico europeu ainda não foi alcançado”, garantiu Marlene ten Ham, durante o encontro onde foram apresentados os resultados do estudo.
Fonte: ACEPI